Busha XL regressa à música com o álbum Dramaturgia Vol. I
A música verdadeira não envelhece — transforma-se em legado.
Busha XL, veterano do rap angolano, regressa com força renovada para reafirmar o seu compromisso com um hip-hop consciente, lírico e intemporal. Sob o selo da Fogo Automátiko Records, o artista relança oficialmente a sua carreira, trazendo maturidade artística e um profundo sentido de missão cultural.
Uma trajetória marcante
Busha XL é um nome histórico do movimento rap angolano. Iniciou a sua jornada nos anos 90, inspirado por Hochi Fu, e integrou grupos lendários como Gheto Bastards, Delícias e Drama Squad, já na Holanda. Ao longo dos anos, também se apresentou sob os pseudónimos Big Busha e P Lírico, este último criado para explorar um estilo diferente, sem nunca abandonar a sua essência: autenticidade, consciência social e entrega total à arte. Agora, regressa em grande estilo sob o nome que o consagrou: Busha XL.
A força da Fogo Automátiko Records
A parceria com a Fogo Automátiko Records representa um marco estratégico. A produtora tem-se afirmado como um bastião da resistência cultural em Angola, valorizando artistas que priorizam a palavra, a identidade e a profundidade lírica. Um dos seus projetos mais ambiciosos é o conceito Immortalmusik, que desafia a lógica descartável da indústria musical e promove obras com longevidade, alma e significado.
O novo álbum: Dramaturgia Vol. I
Neste contexto nasce Dramaturgia Vol. I, o aguardado álbum de Busha XL. Mais do que uma coletânea de músicas, trata-se de uma narrativa profunda sobre identidade, sociedade e resiliência. Cada faixa é um testemunho da sua jornada, um reflexo das suas vivências e uma crítica poética ao mundo contemporâneo.
O primeiro single, “A Minha Reflexão”, com participação especial de Loromance, será lançado em 1 de Junho de 2025, nos canais Afromusic e Hit Africa, no YouTube da Fogo Automátiko Records, além das principais plataformas digitais e rádios.
Um manifesto artístico
Busha XL reafirma-se como um artista que resiste ao imediatismo e ao superficial. A sua música permanece um espaço de intervenção, consciência e memória — uma arte que pensa, questiona e transforma.
O seu regresso não é apenas um novo capítulo, mas um manifesto. Um convite à escuta atenta num tempo dominado por sons efêmeros. Uma prova de que o hip-hop, quando nascido da verdade, transcende a música: torna-se memória, resistência e legado.
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